Linux nos desktops corporativos: finalmente chegou a hora?


Microsoft aperta o cerco contra a pirataria e comunidade de código aberto tenta aproveitar a chance para ganhar espaço.

Em meio aos recentes planos da Microsoft de apertar o cerco contra os usuários de Windows pirata, a comunidade Linux se arma para concorrer com a atual dona do mercado e ganhar espaço nos desktops das empresas.

Com o lançamento do Vista, e a impopularidade do sistema, muito se especulou a respeito de um possível crescimento do Linux. A investida contra a pirataria coloca mais uma vez os holofotes nessa questão. Ainda mais quando a criadora da distribuição Linux mais famosa comunica sua entrada no mercado corporativo.

Na semana passada, a Canonical, empresa responsável pela distribuição Ubuntu, talvez a mais popular entre usuários domésticos do Linux, anunciou que está colocando em prática um plano para entrar no mercado corporativo.

Inicialmente, a empresa anunciou, durante o LinuxWorld, evento realizado em São Francisco, Estados Unidos, uma oferta conjunta com a plataforma Open Collaboration Client Solution (OCCS), da IBM, para fabricantes OEMs (origianl equipment manufacturers), tanto de servidores, quanto de desktops.

Com isso, clientes corporativos podem comprar o Lotus Notes, Lotus Symphony e o Lotus Sametime, juntamente com a distribuição da Canonical. A Red Hat também entrou no programa, que é voltado para revendedores VARs (value added ressellers) e integradores de sistemas.

“A lenta adoção do Vista nas empresas, aliada ao sucesso obtido por novos PCs livres dos sistemas da Microsoft em várias regiões, representa uma extraordinária janela de oportunidades para o Linux”, afirma Kevin Cavanaugh, vice-presidente para a plataforma Lotus da IBM.

A Canonical quer levar aproveitar o fato de sua distribuição ser considerada muito amigável ao usuário para entrar nas empresas, tanto no desktop, quanto nos servidores. Para isso, prepara parcerias e a oferta de pacotes de software preparados para o ambiente corporativo.

Essas ofertas incluem, segundo Malcolm Yates, gerente de alianças da Canonical, uma parceira com a Alfresco, que desenvolve sistemas para gerenciamento de conteúdo, a inclusão do Zimbra Desktop Client, do Yahoo, no repositório do Ubuntu e a oferta do Unison, que combina sistemas de telefonia, e-mail e mensagens instantâneas e é desenhado para substituir o Microsoft Exchange. Além da parceria com a IBM e o Lotus.

No Brasil, de acordo com Fábio Filho, gerente de negócios da Canonical para a América Latina, a empresa está em negociação para ampliar seus parceiros de negócios e embarcar o Ubuntu em um número maior de fabricantes. Atualmente, a companhia mantém acordos com a Dell - mundialmente - e com dois fabricantes do Nordeste, a Login e a Preview.

Na área de serviços e desenvolvimento, a Canonical possui, atualmente, apenas uma parceira, com a OneOs, e está firmando um acordo com o SENAC para treinamento de profissionais.

Mas a briga da Canonical não será somente com a Microsoft - ou com a pirataria, que, segundo Filho, é um concorrente ainda mais forte que a dona do Windows. No mercado de servidores, o Linux tem uma boa presença e conta com fornecedores de peso, como a Red Hat e a Novel. Mas essas empresa não conseguiram levar o sistema operacional para fora do data center.

Segundo o último levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas, o Linux está presente em menos de 2% dos desktops corporativos no Brasil, contra 97% do Windows. O número é bem maior nos servidores, 17%, ante 65% do sistema da Microsoft.

Rodrigo Missiaggia, arquiteto de soluções da Red Hat, considera que o Linux está em um bom momento. “Como a substituição do Windows pelo Vista exige a necessidade de troca do hardware, o Linux pode entrar como uma solução”, afirma.

Ao contrário da Canonical, a empresa não possui parceiros OEM para desktops no Brasil - somente para servidores. “É uma questão de demanda de mercado, mas estamos abertos”, relata Missiaggia. De qualquer forma, o executivo considera o momento bom para o Linux ganhar espaço nos desktops corporativos, principalmente por conta da migração para o Vista.

As principais demandas das empresas, segundo Missiaggia, são de suporte para os sistemas, gerenciamento remoto, possibilidade de rodar sistemas de gestão, impressão centralizada e plataformas de e-mail e mensageria. De acordo com o arquiteto, o mundo open source já possui softwares para todas essas funcionalidades.

*Com informações da CIO, EUA.

Por Rodrigo Caetano, do COMPUTERWORLD* 01 de setembro de 2008 - 07h00

FONTE: http://computerworld.uol.com.br/mercado/2008/08/29/linux-nos-desktops-corporativos-finalmente-chegou-a-hora/

Como será o Linux em 2012 - parte 4: virtualização, servidores e conclusão


Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira a última matéria da série sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos? Em uma série de quatro reportagens (até sexta-feira, 22/09), o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos. Confira a quarta e última parte da matéria:

Virtualização
A virtualização no kernel - seja na forma de KVM ou Xen - tornará o Linux muito mais fácil de ser usado ao lado de outros sistemas operacionais, tanto como uma maneira de migrar sem problemas de uma instalação do Windows quanto um modo de expandir as próprias funções do Linux ( por exemplo, rodar múltiplos kernels, cada um para uma necessidade). Outra opção é permitir que as aplicações do Windows rodem lado a lado com as aplicações do Linux, usando uma máquina virtual com contêiner e permitindo a função recortar-colar entre os dois sistemas. Para os não-iniciados, será imperceptível o que é Windows e o que é Linux, que é o que temos hoje com o Wine, mas usando uma máquina virtual (MV) como wrapper propiciaria muito mais flexibilidade. Usar MVs também tornaria possível permitir que projetos como o ReactOS funcionasse como um contêiner de Windows sob esse método.

Linux nos servidores
É quase uma tolice esperar que o domínio do Linux na área de servidor irá diminuir. É nesta área que ele se dará melhor. Todos os sinais apontam que isto só tende a melhorar. Mas a real questão é de que forma?

A maioria das respostas está, novamente, na virtualização. A mutabilidade do Linux permite que seu uso se volte não apenas para plataforma de servidor, como também para monitor de máquina virtual e contêiner para outros sistemas operacionais. Há mais de uma maneira de se fazer isto - o KVM e o Xen são os principais contendores, mas as funções de ambos se destacam de formas diferentes e são, provavelmente, mais indicados para diferentes tipos de trabalho.

O Xen é melhor para rodar o mais próximo possível do bare metal, mas o KVM permite que uma função particular do Linux sirva como contêiner para outros sistemas operacionais. Assim, nos próximos quatro anos, a pergunta não será "qual deles é o melhor" e sim "quem usa qual pra quê".


Conclusão
Compare o Linux de hoje e o de quatro anos atrás para ter uma idéia do que virá nos próximos quatro anos. As diferenças entre o Linux atual e o do passado estão não apenas na diversidade, mas também no modo como consolidou sua força como plataforma de servidor, sistema operacional para dispositivos portáteis e no mercado emergente de hardware.

Referência: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50587

Como será o Linux em 2012 -parte 3: armazenamento e configurações do sistema


Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira série de quatro matérias sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos? Em uma série de quatro reportagens (até sexta-feira, 22/09), o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos. Confira a terceira parte da matéria:

Armazenamento
Quando este artigo foi escrito (entre julho e agosto/2008), um drive de 1 terabyte para o consumidor doméstico chegou ao mercado por US$ 175. Em quatro anos, facilmente, 1 terabyte custará a metade disso e um servidor de mídia doméstico com alguns terabytes disponíveis não estará fora de questão. Uma maneira de organizar todo este espaço seria usando sistema de arquivo ZFS, em código aberto da Sun, que permite crescimento e gerenciamento fácil de sistemas de arquivos.

Até o momento, a licença de uso do ZFS permite seu uso apenas no espaço de usuário do Linux - o que não é uma barreira, mas é possível que daqui quatro anos a Sun permita que o ZFS seja licenciado para ambiente amigável ao GNU como um complemento Kernel. É possível também rodar o ZFS em uma implementação do OpenSolaris, como o Nexenta, junto com todas as suas outras aplicações Linux-y favoritas.

Configuração do sistema
Seria muito otimismo pensar que em 2012, as linhas de comando para as configurações básicas do sistema Linux será coisa do passado? Espera-se que sim, especialmente em se tratando de configuração de tela, que deveria ser detectada e configurada automaticamente. Isso é crucial se o Linux pretende fazer progresso com usuários regulares, embora o uso de Linux em dispositivos como netbooks, que têm o hardware como um fator previsível e controlável, ajude.

Se existe algum problema de configuração de sistema que divide os devotos do Linux, é o gerenciamento de package - como lidar com a riqueza de softwares instalados em uma distribuição do Linux. Seria ilusório esperar que todas as distribuições se juntassem em um só sistema de gerenciamento de package que abordasse todas, principalmente porque cada distribuição tende a aliar-se apenas com seu próprio sistema de gerenciamento de package. Dito isso, o uso de algum gerenciador de package, como o PackageKit, como um front-end neutro de packaging para uma distribuição, pode ajudar a facilitar as transições.

O projeto de gerenciamento de package Conory também oferece algumas possibilidades que merecem uma adoção mais ampla, como a habilidade de baixar e aplicar mudanças somente em pacotes específicos. E isso economiza banda, o que pode ser um bônus os usuário do Linux em países em que a banda larga é escassa.

Referência: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50584

Como será o Linux em 2012 - parte 2: desktops, hardware e aplicações


Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira série de quatro matérias sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos? Em uma série de quatro reportagens (até sexta-feira (22/09), o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos. Confira a segunda parte da matéria:

Desktop
Neste ano, observamos o surgimento de vários modelos possíveis para o desktop Linux para os próximos quatro anos. Um deles é o KDE 4, que, apesar do seu lançamento instável, logo passou a chamar a atenção devido à sua abordagem de gerenciamento de desktop. Sua inovadora metáfora de desktop, chamada "Plasma", começou a reforçar isto. Daqui a um pouco mais de quatro anos de desenvolvimento, ele promete ser muito mais do que uma simples curiosidade visual para tornar-se uma maneira real de se trabalhar.

Se a abordagem do KDE 4 é muito desencorajadora, o gOS desktop, inspirado no Mac OS X - especialmente o "Space" - a retificar o desktop Linux ao essencial. A interface do gOS também serve como front-end para várias aplicações web comuns, uma das melhores maneiras com que as pessoas irão trabalhar com o Linux. Espere para ver muitas outras variações nesses tipos de interface despojada e via clique como uma maneira de permitir o crescimento de usuários não-técnicos a bordo do Linux. No entanto, os profissionais poderão continuar a usar suas linhas de comando.

Hardware
Atualmente, o Linux está presente em uma grande quantidade de hardwares sem que a maioria das pessoas sequer saiba. Em 2012, ele será uma marca sobre si mesmo, graças ao expansivo mercado de netbooks, que fez com que o Linux provasse ser uma maneira sólida de se criar uma plataforma de computador de baixo custo. E, então, muitos fabricantes de primeira linha, como a Dell, devem oferecer tais dispositivos - e os que já o fazem, como a HP, provavelmente irão considerar oferecer mais sistemas baseados em Linux.

Os telefones também já estão entre os dispositivos que usam o Linux, um mercado que está em crescimento. A ABI Research estima que em 2012 o Linux estará em cerca de 40 milhões de dispositivos móveis lançados somente naquele ano. A definição de "dispositivo móvel" também se expande: além dos netbooks, vários outros dispositivos equipados com Linux de arquitetura aberta (como o OpenMoko FreeRunner, por exemplo), que são criados para atender a vários nichos e para suprir mais de uma necessidade por vez.

Nenhuma discussão sobre o hardware do Linux estaria completa sem se discutir compatibilidade de hardware. Obviamente, haverá um aumento na atenção dada ao drivers de dispositivo de código aberto para hardwares existentes, mas outra tendência é o aumento de hardware com acessibilidade e padrões abertos. Se algum grande fabricante de hardware não tiver drivers de Linux em seus produtos, em 2012, sendo um produto de primeira linha ou não, já se pode esperar que sejam descartados quase imediatamente.

Aplicações
O que você vai rodar no Linux daqui a quatro anos? Provavelmente, você continuará rodando muito do que usa hoje, apenas com atualizações e novas versões revisadas. O OpenOffice estará em sua quarta versão, ou quase lá, com funcionalidades como a interoperabilidade com macros VBA da Microsoft, uma edição nativa de 64-bit e possivelmente uma interface completamente renovada que não será inflexível aos requerimentos legados.

Outra coisa importante que pode ser esperada é o uso de browser como framework de entrega de aplicação ou, ao menos, tentativas. Isso já acontece em grande extensão nas múltiplas plataformas - por exemplo, o Gmail ao invés do Outlook ou Thunderbird - mas projetos como o Google Gears visam fazer com que o desktop, o browser e a rede funcionem tanto conectados quanto desconectados.

Referência: http://www.itweb.com.br/

Como será o Linux em 2012



Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira série de quatro matérias sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos?

Nesse período, que também é o tempo que se leva para uma formação universitária, o Linux deve continuar amadurecendo e se desenvolvendo para ser um sistema operacional que usuários não-técnicos podem abraçar por completo.

A maior mudança notável será a maneira como o Linux deve desenvolver-se para suprir a demanda do mercado usuário que ainda não o conhece, mas que busca uma alternativa mais barata do que a Microsoft ou o Mac. Esse fato isolado já deve estimular uma enorme mudança, mas várias outras coisas devem surgir nos próximos quatro anos, e valerá a pena esperar.

Nos últimos quatro anos, o Linux tem caminhado a passos largos na direção da usabilidade e amplitude de adoção. Em uma série de quatro matérias (até sexta-feira 22, o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos.

Gratuito versus pago
Espere uma divisão em três diferentes versões do Linux. Não são distribuições diferentes em si, mas três modelos básicos de uso:

1 - Pago: nas lojas, Ubuntu vendido por US$ 20 é um bom exemplo. E, por um valor simbólico, você tem suporte Linux profissional e licença para usar as tecnologias patenteadas. Pode se esperar que isso ao menos receba uma atenção momentânea, especialmente, se o custo for baixo e as pessoas souberem que o Ubuntu pode compartilhar uma máquina com o Windows, sem problema algum. Espere também que, pelo menos, um outro fornecedor de Linux assimile este modelo - como o openSuSe, por exemplo - e que tenha preload em novos sistemas incorporados.

2. De uso livre: esse é o modelo mais comum atualmente - distribuição gratuita com suporte opcional e suporte opcional adicional para componentes de código fechado: aplicações proprietárias e recurso de drivers binários.

3. Gratuito/livre: essas distribuições não contêm componentes com carga patenteada ou outros problemas, de qualquer tipo. As distribuições como a gNewSense ou a Blag Linux já são assim; e uma nova versão do Ubuntu (8.10/"Intrepid Ibex"), a ser lançada em outubro, também deve apresentar uma opção de instalação completamente gratuita. É importante ressaltar que nos próximos anos, as distinções entre esses três modelos licenciados deve ser mais acentuada tanto por parte da comunidade Linux quanto pelos criadores dessas distribuições. Isso deve ajudar muitas pessoas não-técnicas a solidificar as distinções entre os tipos de serviços gratuitos.

Referência: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50572

Linus Torvalds, pai do Linux: articulações com voluntários e grandes empresas


O finlandês Linus Torvalds começou a lidar com informática aos 11 anos. O avô, Leo Tornqvist, comprou um computador Commodore VIC-20 em 1980 e pediu ajuda ao neto para usá-lo.

Suas primeiras programações foram nele. Mais tarde, obteve mestrado em ciência da computação na Universidade de Helsinski. Os computadores da instituição rodavam Unix, um sistema operacional bom para servidores mas pouco prático para computadores pessoais.

Assim, em meados de 1991, com apenas 22 anos, Torvalds divulgou uma adaptação ao sistema Minix (um dos sistemas derivados do Unix), um código aberto chamado de GNU/Linux, ou simplesmente Linux, nome advindo da união de "Linus" e "Unix".

Ele o fez porque queria adaptar o sistema para seu PC com processador 80386. Logo após a divulgação da criação do código em um grupo de notícias da rede Usenet, Linus recebeu ajuda de programadores do Minix, e hoje recebe contribuições de milhares de programadores.

À medida que a Microsoft ampliava o seu império com as diversas versões do Windows, o Linux pouco a pouco cresceu como uma alternativa de sistema operacional, principalmente entre aqueles que se recusavam a pagar pelo Windows. Nascido a partir de um punhado de arquivos na linguagem C, o kernel do Linux ganhou contribuições de milhares de desenvolvedores do mundo inteiro.

Torvalds continua tendo a última palavra sobre que contribuições da comunidade Linux farão parte do kernel do Linux e trabalhando como programador da Linux Foundation.

Trabalhou ainda na Transmeta (fabricante de processadores para portáteis) entre 1997 e 2003, e neste ano juntou-se ao OSDL (Open Source Development Labs), fundação dedicada a pesquisas em código aberto.

Por que pode se tornar o "novo Bill Gates"?

Linus Torvalds já é um dos desafetos de Steve Ballmer, CEO da Microsoft que assume declaradamente seu desagrado a software livres.

A existência do Linux e de uma comunidade imensa dedicada à melhoria do sistema representa uma trincheira de resistência ao produto mais lucrativo da história da informática: o Windows da Microsoft.

A OSDL e a Fundação Linux reúnem também grandes empresas de tecnologia que investem nas pesquisas, como IBM, HP, Intel e Oracle.

Já Torvalds acumulou ao longo dos anos diversos prêmios que ampliaram sua popularidade, como uma das 10 pessoas que "não estão nem aí" (revista Business 2.0), um dos heróis mais revolucionários dos últimos 60 anos (Time) e indicado ao Hall de companheiros do Computer History Museum da Califórnia.

Referência: http://tecnologia.uol.com.br

Microsoft investe mais US$ 100 milhões na parceria com a Novell


Empresas anunciaram acordo para a compra de mais 100 milhões de dólares em vouchers para suporte do Suse Linux.

Há dois anos, a Microsoft fez um acordo para comprar 240 milhões de dólares em vouchers de suporte para o Suse Linux, sistema operacional da Novell. A iniciativa fazia parte de uma polêmica parceria entre as duas empresas.

Dando continuidade à estratégia, a fabricante do Windows anunciou que vai investir mais 100 milhões de dólares no mesmo programa. O curioso é que as duas empresas ainda brigam na justiça por conta de um processo antitruste, movido pela Novell em 2004.

Pelo acordo, a Microsoft revende os vouchers para consumidores que pretendem rodar o Suse juntamente com o Windows em ambientes virtuais. A parceria teve início em 2006. Na época, a Microsoft justificou a estratégia dizendo que muitos de seus clientes corporativos eram também fãs de softwares abertos.

Entre os clientes que compraram suporte para o Suse estão grandes companhias, como Wal-Mart, HSBC, Renault e BMW. Segundo Susan Heystee, vice-presidente e gerente geral de alianças globais da Novell, cerca de 100 empresas adquiriram os vouchers, sendo que muitas eram novos clientes da companhia.

Rumor: Obama sinaliza com adoção do OpenOffice


“Segundo a PC World, um dos primeiros atos com impacto econômico de Barack Obama, caso seja eleito para a presidência dos EUA, poderá ser padronizar o uso do OpenOffice na administração federal - levando a ganho de produtividade com redução do custo de aquisição de software, e em especial dando um exemplo e modelo de aceitação de aplicativos livres que pode se espalhar pelo restante da administração pública e pela iniciativa privada, mais ou menos como poderia acontecer por aqui caso o governo federal padronizasse o uso deste conjunto de aplicativos.

A matéria, altamente opinativa e sem menção a fontes ou maiores referências, faz menção também à adoção de software livre nas escolas públicas brasileiras.”

Enviado por Hans-Ulrich Rudel - referência (blogs.pcworld.com).

Fonte: http://www.br-linux.org/

Experimente o Mozilla Firefox 3 RC2 neste domingo


“Nem Internet Explorer, nem Safari, da Apple, para boa parte da imprensa internacional (e também para muitos dos blogueiros que se dedicam ao mundo virtual) a nova versão do Mozilla Firefox 3.0 representa o que há de melhor em termos de navegador da Web. Os motivos do sucesso do navegador são basicamente dois: velocidade e segurança. Ele se mostrou mais rápido e menos vulnerável que todos os concorrentes.

No entanto, o Firefox 3.0 deve enfrentar, em poucos meses, um concorrente de peso. A Microsoft deve lançar uma nova versão do Internet Explorer - que promete novidades impressionantes.

Se você quiser antecipar a experimentação com o novo Firefox 3.0 (que ainda não está na versão definitiva), baixe o release candidate 2 no link abaixo.”

Enviado por carlos eduardo (cadu3designΘgmail·com) - referência (mozilla.com).


Fonte: http://www.br-linux.org/

Smartphones: Linux pode passar Windows nos celulares inteligentes, diz consultoria


O Linux, principal símbolo da luta dos sistemas operacionais de código aberto e rivais da Microsoft, pode superar o Windows Móbile, da gigante dos softwares, nas telas dos telefones celulares ditos inteligentes, os smartphones. Foi o que apontou uma pesquisa realizada pela ABI Research e divulgada nesta quinta-feira.

Segundo o britânico The Register, a consultoria acredita que os criadores de sistemas para celulares terão mais espaço em plataformas que permitem alterações e proposições feitas pelos próprios desenvolvedores e até usuários, o que fará com que o Linux conquiste pelo menos 23% dos smartphones vendidos em todo o mundo até 2013 - graças a celulares como os protótipos com sistema Android, do Google. ( Clique e veja imagens de protótipos de smartphones com Android )

Para a ABI Research, no entanto, o sistema operacional Symbian, que já é líder nesta área, permaneceria à frente do mercado, deixando a plataforma Windows Mobile em terceiro lugar entre os portáteis. Para a consultoria, dentro de quatro anos teremos 127 milhões de smartphones baseados em Linux, contra os 8,7 milhões registrados em 2007. De acordo com o The Register, os sistemas baseados em Linux, como o LiMo e o Android, apoiado pelo Google, serão os principais responsáveis por este domínio.

Alguns dos smartphones recém-lançados e que pertencem à linha dos mais avançados, como o Touch Pro, da fabricante asiática HTC, já possuem o novo Windows Mobile, enquanto muitos dos terminais com sistemas baseados em Linux ainda estão na área de protótipos.

Em fevereiro deste ano a LG e a Samsung lançaram plataforma baseada em Linux para celulares inteligentes . Os primeiros telefones celulares com o tão esperado sistema operacional Android, do Google, devem chegar ao mercado até o início de 2009. Entre os recursos que o celular e aparelhos portáteis com sistema operacional do Google deve oferecer estão Google Maps, GMail, navegador de internet para acessos via Wi-Fi e redes sem fio locais (WLAN) e Bluetooth. Entre as marcas que anunciaram parceria com a Open Handset Alliance ( OHA - www.openhandsetalliance.com ), aliança que comanda o projeto Android, estão a China Mobile, a NTT DoCoMo e a Telefónica.

Red Hat fecha parceria com o governo da Bahia


O acordo entre a Red Hat e o governo da Bahia intensificará uso de software livre.

A Red Hat, a empresa americana de software open source, assinou nesta sexta feira, um protocolo de intenções com o governo do Estado para a cooperação mútua e intercâmbio técnico-científico na implantação de programas, projetos e atividades baseados na plataforma open source.

De acordo com Alejandro Chocolat, representante da empresa no Brasil, a Red Hat já negocia com outros estados para fechar outros acordos semelhantes.

“A principal função dessa parceria é proporcionar o melhor usa da tecnologia e contribuir para melhorar o sistema de administração publica central.”, explica.

A parceria prevê uso tanto da tecnologia de infra-estrutura GNU/Linux,quanto aplicativo middle ware.

Arch Linux


  • Sobre o Arch Linux

O Arch foi criado em 2001 por Judd Vinet e, desde, então vem crescendo bastante. É uma distribuição rápida, leve, elegante e bastante flexível. No Brasil ainda é uma distro pouco conhecida e usada.

Seus pacotes são otimizados para i686, o que significa que o Arch só roda em processadores mais atuais que o Pentium II. Graças a essa otimização o desempenho do Arch é superior ao da maioria das distribuições (que usam pacotes para i386).

Esses pacotes são, geralmente, as versões mais atuais dos softwares. Uma atualização destes não demora muito para entrar nos repositórios oficiais. Demora muito menos que a maioria das distribuições, para falar a verdade.

O gerenciamento de pacotes é feito pelo pacman, que é capaz de resolver dependências e trabalha com um formato binário de pacotes. Além disso, o pacman permite que os pacotes sejam facilmente customizados pelos usuários.

O Arch conta também com o AUR, um repositório de pacotes alimentado pelos próprios usuários da distribuição. Se um usuário deseja um pacote que ainda não existe nos repositórios oficiais ele pode simplesmente criar um e colocá-lo no AUR.

Um pacote que se encontra no AUR pode ser usado por todos os usuários. Estes podem votar a favor ou contra um pacote, dependendo da qualidade do mesmo. Quando um pacote recebe muitos votos um desenvolvedor do Arch pode adotar esse pacote e colocá-lo nos repositórios oficiais. Isso é ótimo, pois permite que qualquer usuário possa ajudar o desenvolvimento do Arch.

Outra coisa que também é muito legal no Arch é o ABS. Ele é um sistema muito parecido com o ports do BSD e permite que os fontes de um pacote sejam baixados, descompactados, compilados e instalados sistema. Tudo isso automaticamente e de uma forma bastante simples. Ele permite, também, que todo o sistema seja reconstruído utilizando flags específicas para o seu processador.

Oficialmente não existem interfaces gráficas para as ferramentas e a maioria das configurações devem ser feitas na linha de comando, por isso o Arch não é muito recomendado para usuários iniciantes. Hoje já existem algumas interfaces criadas pelos próprios usuários, mas nenhuma foi adotada oficialmente.

O Arch não fornece nenhum suporte oficial, mas existe muita coisa documentada e é possível encontrar ajuda rapidamente em lista de discussão, fórum e no IRC. O problema é que tudo isto se encontra principalmente em inglês e se você não tem afinidade com este idioma isso pode ser um problema. O ArchLinux-BR foi criado para tentar melhorar isso, mas a situação ainda não é muito boa.


  • O jeito arch de ser

Princípios

A natureza básica do Arch.

  • Leve e simples.
  • Não tendo sido projetada para para ser uma distribuição para novatos ela é direcionada para o usuário mais experiente.

Arch Linux é minha (Judd Vinet) distribuição perfeita, para resumir. Eu iniciei sua construção por dois motivos:

  1. Eu não encontrei nenhuma outra distribuição que atendesse meus ideais. Algumas chegaram perto do que eu queria, mas haviam problemas incomodos, ou complexidade adicional que parecia mais atrapalhar do que ajudar.
  2. Por diversão, e para dar em troca alguma coisa à comunidade de software livre, já que eu obtive dela tanto.
  • O objetivo é desenvolver o Arch numa base de software perfeita. A base não inclui ferramentas atraentes e auto configuração, mas ferramentas manuais de configuração e umas poucas funções para os usuários poderem realizar desenvolvimentos adicionais por sí mesmos.
  • É um presente gratuito "para dar em troca alguma coisa à comunidade de software livre, já que eu obtive dela tanto". Quando se recebe um presente de alguém, normalmente é esperado que se dê algo em troca. Assim, usuários são bem-vindos para contribuir com idéias, ferramentas e sugestões.
  • Há dois lados no Arch Linux: (1) Desenvolvedores e (2) Contribuições dos usuários. Não espere que os lados se juntem num só mas que possuam uma relação mutua onde qualquer um possa escolher o que quer adicionar à sua máquina.
  • Não deixe que ferramentas / Interfaces gráficas (GUIs) controlem o sistema mas sim que sejam controladas pelo usuário. Não há nada de errado em se ter interfaces gráficas desde que elas sigam este princípio.
  • Não seja controlado/dependente do que as ferramentas oferecem. Quando desenvolvendo ou selecionando um utilitário, ele deve ser escrito numa linguagem de programação facilmente manipulável/legível (KISS) para permitir os usuários modificá-lo se eles quiserem.
  • O desenvolvimento central do Arch Linux não proverá nenhum utilitário/interface gráfica "amigável-ao-novato" momento algum num futuro próximo.
  • Nós, humildes desenvolvedores, continuaremos a prover a Arch como uma base sólida para todos e qualquer um. Se vocês querem fazê-la mais bonita, tomem-na.

Filosofia

Sistema de valores sob os quais a (distribuição) Arch é desenvolvida.

  • KISS (Keep It Simple, Stupid - Mantenha A Coisa Simples, ...) é a base do desenvolvimento da (distribuição) Arch.
  • Na Arch, "simples" é diferente do que é considerado em outras distribuições. O aprendizado é mais importante do que obter algo feito de maneira fácil.
  • Depender de interfaces gráficas para construir/usar o sistema significa apenas ferir o usuário no final das contas. Em algum momento um usuário precisará saber tudo o que a interface gráfica esconde.
  • Se você tenta esconder a complexidade do sistema, acabará com um sistema mais complexo. Em vez disso tente fazer o sistema mais simples e lógico a partir de dentro.
  • Mais cedo ou mais tarde você terá que procurar informação na web e usenet (se man não for suficiente). Aprender como e onde procurá-la Internet deveria ser a primeira tarefa na aprendizagem de um novato.
  • Quando usuários dizem que tais e quais distribuições não são como tais e quais distribuições, a Arch permite a ele fazer todas as contribuições que quizer desde que não vá contra os ideais do projeto ou da filosofia (da Arch).
  • A solução não é demandar que o Arch Linux desenvolva ferramentas e documentações, mas tentar entender qual o objetivo e filosofia do AL... o que o faz diferente dos outros.
  • O que é bom das contribuições é que você não precisa de permissão de ninguém para fazê-las. Ninguém pode fisicamente impedí-lo de escrever algo que você (pessoalmente) ache útil, mesmo se as "forças que sejam" não veja como uma benção. Escreva e coloque no fórum de Contribuições do Usuário. Se outras pessoas gostarem dela, você receberá retorno (feedback). Se virtualmente todos lá fora além de você a odeiam, quem se importa? Tomou-lhe 20 minutos para escrevê-la, e você aprendeu algo no caminho. É uma situação de ganho, não importa o quê.
  • Ela é o que você faz dela.

Comentários

O que os usuários dizem sobre o Arch

  • Depois de gastar um bocado de tempo com outras distribuições (debian, gentoo, mandrake, redhat, fedora, slackware) e mesmo com FreeBSD eu acho que finalmente encontrei a distribuição que estava procurando.
  • Eu tentei várias distribuições e mesmo me certiifiquei pelo RHCE [RedHat], mas sempre houve algo de que eu não gostava nelas.
  • Minha distribuição dos sonhos sempre foi a simplicidade do Slackware com o suporte real a dependências do Debian. E adivinhe o que, isso é o Arch.
  • Eu sempre achei Arch minha distribuição final.
  • Depois de tentar quase todas as distribuições disponíveis, eu tenho que admitir que Arch é a melhor.
  • Oi todo mundo. Eu apenas me registrei aqui para poder reportar todos os problemas que eu vinha tendo, e pedir ajuda. Engraçado é que EU NÃO TENHO PROBLEMAS!!! Realmente eu não posso acreditar nisso, mas tudo está funcionando! EU instalei o Arch hoje, tive algum trabalho com o setup do xorg e do som, mas encontrei todas as respostas de que precisei na documentação e nos fóruns.
  • Eu tentei Mandrake, Yoper, FC3/4, Mepis e Ubuntu. Estava procurando pela distribuição perfeita. Estou feliz de ter encontrado Arch.

PRÓS and CONTRAS

PRÓS

  • distribuição otimizada para i686
  • pacman: Atualização do sistema em um comando: 'pacman -Suy'
  • pacman: Controle de dependências
  • pacman: Não é necessário o X
  • ABS: precisa-se escrever a função de construção apenas uma vez ... construir outra versão de um pacote é extremamente fácil.
  • ABS: você pode construir os pacotes na sua máquina com um comando
  • pacotes atualizados
  • totalmente personalizável
  • as pessoas nos bastidores são gentis, motivadas e capazes
  • leva menos de 20 minutos para ter um sistema plenamente funcional
  • perfeita para aprender Linux
  • não muito popular, porque não é conhecida

CONTRAS

  • pacman: precisa de uma conexão rápida com a Internet para estar sempre atualizado com facilidade
  • não muito popular, porque não é conhecida
  • alguns conflitos por utilizar as bibliotecas mais recentes
  • falta de funções amigáveis-ao-novato

Comparação do arch x outros

Arch x Gentoo

Uma vez que Arch distribui binários, ela consome muito menos do seu tempo que Gentoo. Gentoo tem mais pacotes. Arch permite distribuição tanto baseada em binários como em código fonte. PKGBUILDs são mais fáceis de criar do que ebuilds. Gentoo é imediatamente mais portátil já que os pacotes serão compilados especificamente para sua arquitetura, enquanto que Arch é feita para i686 apenas (embora projetos subsidiários de usuários para i586 e x64 estejam a caminho). Não há prova documentada de que Gentoo seja mais rápida que Arch.

Arch x Slackware

Tanto Slackware quanto Arch são distribuições 'simples'. Ambas usam init scripts de estilo BSD. Arch fornece um sistema de gerenciamento de pacotes muito mais robusto com o pacman, que ao contrário das ferramentas padrão do Slackware, permite atualizações automáticas do sistema de forma simples. Slackware é vista como mais conservativa no seu ciclo de versões, preferindo pacotes comprovadamente estáveis. Arch é muito mais arrojado a este respeito. Arch é apenas para i686 enquanto Slackware pode rodar em sistemas i486. Arch é um sistema muito bom para usuários Slackware que querem gerenciamento de pacotes mais robusto ou pacotes mais atualizados.

Arch x Debian

Arch é mais simples que o Debian. Arch tem menos pacotes. Arch provê melhor suporte para construir seus próprios pacotes do que o Debian. Arch é mais tolerante quando se trata de pacotes 'não livres' como definido pelo GNU. Arch é otimizado para i686 e portanto mais rápido do que o Debian. Pacotes Arch são mais atualizados que os do Debian (o repositório current [atual] do Arch frequentemente é mais atualizado que o unstable [instável] do Debian!)

Arch x Ubuntu

Arch tem um alicerce mais simples que o Ubuntu. Se você gosta de compilar seus próprios kernels, experimentar projetos disponíveis apenas em CVS, ou compilar um programa a partir dos fontes de vez em quando, Arch é mais apropriado para isso. Se você quer ir rodando logo e não mexer com as entranhas do sistema, Ubuntu é mais adequado. Em geral desenvolvedores e 'fuçadores' gostarão mais de Arch que do Ubuntu.

Arch x Crux

O Arch Linux é descendente do Crux. Judd uma vez sumarizou as diferenças:

"Eu usei Crux antes de iniciar o Arch. Arch começou como o Crux, basicamente. Então eu escrevi pacman e makepkg para substituir meus pseudo scripts de empacotamento em bash (eu construí Arch como um sistema LFS inicialmente). Agora as duas distribuições são completamente separadas, mas tecnicamente, são quase a mesma. Nós temos suporte a dependências (oficialmente) por exemplo, embora Crux tenha uma comunidade que provenha outras funcionalidades. O prt-get do CLC possui lógica de dependência rudimentar. Crux chega a ignorar muitos dos problemas que nós temos, uma vez que é um conjunto de pacotes muito minimalístico, basicamente o que Per usa e nada mais."

Arch x Distribuições Gráficas

As distribuições gráficas tem muitas semelhanças entre si, e Arch é muito diferente de qualquer uma delas. Arch é baseada em modo texto e é orientada a linha de comando. Arch é uma distribuição melhor se você quer realmente aprender Linux. Distribuições baseadas em modo gráfico tendem a ter instaladores gráficos (como o Anaconda do Fedora) e ferramentas gráficas de configuração do sistema (como o Yast do SuSe). Diferenças específicas entre distribuições são descritas abaixo.

Arch x Distribuições baseadas em RPM

Pacotes RPM estão disponíveis a partir de muitos locais, entretanto pacotes de terceiros frequentemente tem problemas com dependências, como por exemplo requerer uma versão mais antiga de uma biblioteca. Também existe confusão entre pacotes RPM para Red Hat x pacotes RPM para Mandrake. (Estes são problemas que tive como usuário iniciante com Mandrake 8.2, e talvez não reflita a situação atual.) pacman é muito mais poderoso e confiável que RPM.

Arch x Fedora

Fedora é derivada da distribuição RedHat e tem sido constantemente uma das distribuições mais populares até hoje. Portanto há uma maciça comunidade e montes de pacotes pré-construidos e suporte disponível. Como todas as distribuições baseadas em RPM, gerenciamento de pacotes é um problema. Fedora fornece Yum como uma interface para gerenciar a aquisição de RPMs e resolução de dependências. O sistema carece de uma sólida integração com o Yum e partes consideráveis do Fedora ainda usam o sistema up2date/anaconda/rpm que está desatualizado e não funciona corretamente. Fedora inovou e recentemente mereceu fama pela integração do SELinux e pacotes compilados do GCJ por remover a necessidade do JRE da Sun. Fedora é famoso por não tentar suportar o formato de mídia mp3 devido a assuntos ligados a patentes.

Arch x Mandrake

Mandrake, embora famoso por seu instalador é uma distribuição muito tutelar [leva o usuário pela mão] que pode se tornar aborrecida depois de algum tempo. Outro problema é que é uma distribuição baseada em RPM, como discutido acima. Arch permite muito mais liberdade e menos tutela. Você realmente aprende.

Arch x SuSE

Suse é centrada em sua bem considerada ferramenta de configuração Yast. Este é um ponto central único para as necessidades de configuração da maioria dos usuários. Arch não oferece tal facilidade uma vez que isso vai contra O JeitoArch. Suse, portanto, é vista como mais apropriada para os usuários menos experientes ou para aqueles que querem uma vida mais simples com as coisas funcionando logo de cara. Suse não oferece suporte a mp3 logo após a instalação. Entretanto ele pode ser facilmente adicionado através do Yast num momento posterior.

Arch x Sorcerer/Lunar-linux/Sourcemage

Sorcerer/Lunar-linux/Sourcemage (SLS) são todos distribuições baseados em código fonte, bem parecidos com o Gentoo, mas são originalmente relacionados uns aos outros. Distribuições SLS usam simples conjunto de scripts para criar descrições de pacotes, e usam um arquivo de configuração global para configurar o processo de compilação, muito parecido com o sistema ABS do Arch. As ferramentas SLS fazem checagem total das dependências (incluindo capacidades opcionais) e busca de pacotes ( e desinstalação/autialização). Não existe nenhum pacote binário para qualquer um da família SLS, ainda que eles possam retornar facilmente a pacotes anteriormente instalados.

A instalação envolve a intalação do sistema-base ( muito parecido com a do Arch: optimizado para i686, CLI e menus ncurses, apenas ferramentas básicas (core)), depois recompilação do sistema base (opcional). Claramente não existe um Desktop "padrão", e eles não necessitam de um servidor X correndo durante a instalação básica. Mas eles oferecem uma forma fácil de instalar um dos muitos servidores X alternativos (X.Org 6.8 ou 7, XFree86). SLS possue uma história muito complicada.

Fedora 9 Sulphur

O Fedora 9 sai em 4 dias, e estou aproveitando para colocar um link do Tuor com várias imagens do novo Fedora, o que mais surpreende nessa nova versão é a parte de design e imagens, realmente estão impressionantes, parabéns aos os desenvolvedores do Fedora, o trabalho está muito bom!

Fonte: http://fedoraproject.org/wiki/Tours/Fedora9/001_Install_Boot?action=print&media=projection

O Linux perfeito, YOPER - Your Operating System.

Sua Liberdade - Sua Escolha - Seu Sistema Operacional

Site: http://www.yoper.com.br

Conheça essa distribuição:

Yoper sempre fará uma versão grátis, funcional e completa do SO Yoper, acessível para usuários.
Yoper é compromissado a continuar a melhoria global sobre todas as versões open source de Linux.
Quando possível, o aprimoramento desenvolvido pelo Yoper será liberado como Software Open Source.
Yoper é uma aposta comercial, e uma classe comercial do Linux.
Qualquer fluxo de rendimento desenvolvido para fazer o Yoper uma aposta comercial proveitosa
NÃO irá contra os pontos 1, 2 e 3.
Yoper é ainda uma versão comercial livre do Linux, realçado pelos novos membros do Yoper,
e para o benefício de todos os usuários.
Ajudar outro usuário é a mais honrável coisa a fazer sendo um usuário do Yoper e/ou Membro do Time Yoper.
Se você tiver alguma questão ou contribuição, por favor envie para faq@yoper.com.br ou use os fóruns Yoper.
Yoper (TM) é uma Marca Registrada da Yoper Ltda. O Logo oficial da Marca Registrada pode ser encontrado aqui.

  • O que é Yoper?
  • Para que posso usar o Yoper?
  • Porque outro Linux?
  • Qual hardware o Yoper suporta?
  • Quais as melhores características do inux que fazem parte do Yoper?

Q. O que é Yoper?

A. Yoper é um sistema operando com alto desempenho, o qual tem sido cuidadosamente otimizado para PC's
com i686 ou tipos de processadores maiores. Os binários que chegam com Yoper tem sido construídos a
risca usando as fontes originais combinadas com as muitas características de outras distribuições
(distro) Open Source Linux. Entretanto, Yoper não é como distros de proposta geral como Red Hat ou
Mandrake. Ele é um SO Desktop de alto desempenho. Ele é compacto. Ele cabe em 1 cd-rom. De fato,
Yoper é também um dos ambientes mais baseados em padrões da comunidade Linux! Você encontrará
o desempenho de software tão bom ou melhor que qualquer SO comercial.

Q. Para que posso usar Yoper?

A. SO Yoper (YOS) tem sido aerodinâmico para a funcionalidade. Você tem as seguintes opções:

  • Sistemas Residencial e Workstation (Ydesktop)
  • Servidores de Terminal (Ydesktop terminal server)
  • Sistemas de Cluster (Yminimal)

Cada versão liberada encontra requisitos funcionais gerais e muito mais. Nós damos a você a habilidade
para rodar milhões de pacotes de software avaliáveis e ambientes estáveis sobre os quais novos pacotes
e aplicações podem ser desenvolvidas, assim como Servidores de Internet de alto desempenho ou firewalls
dedicados e roteadores.

Q. Por que outro Linux?

A. Linus Torvalds declarou em uma entrevista na TV a razão por ter iniciado o Linux como "para fazer o
mercado de SO tão variado como o mercado de empresas de carros." Nós do Yoper não queremos criar apenas
outro "carro" mas também uma exótica "máquina dos sonhos". Nós queremos criar a experiência fundamental,
misturando as melhores características, Ferrari ou Mercedes por exemplo. Entretanto, YOS não é uma
Ferrari ou uma Mercedes tendo em vista o preço. Yoper sobrepõe-se na competição.

Nós sentimos que ainda há no mercado excesso de dependência baseado na performance, comodidade do
uso do SO. Yoper ocupa uma lacuna entre o Gentoo ou Linux de SO's feito do zero, e Mandrake.

Enquanto nós aplaudimos o esforço e trabalho feito por outras distribuições Linux usadas por usuários
de negócios ou domésticos, nós aprendemos da experiência, que os usuários ainda querem o máximo
possível de performance em desktop, sem gastar dias configurando seu novo ambiente. Para clientes de
negócios nós podemos adaptar o Yoper para a sua empresa, para que você obtenha exatamente o que seu
negócio necessita.

Q. Qual o hardware suportado pelo Yoper?

A. A versão i686do Yoper desktop suporta as seguintes CPUs:

  • Pentium II
  • Pentium Pro/ Celeron
  • Pentium III /Celeron Coppermine
  • Pentium 4 /Xeon
  • Athlon/Duron/K7 (Athlon-xp and Athlon-mp)
  • Cyrix M2

Nosso kernel e sistema de reconhecimento de hardware usa o Sistema Plug'n Play Kudzu. Nós portanto
suportamos a maioria do hardware homologado para Red Hat. Por favor acesse o seguinte endereço para
obter uma lista autalizada de harware: http://hardware.redhat.com/hcl/

Q. Quais são as melhores características do Linux que fazem parte do Yoper?

A. Obrigado pela contribuição de outros desenvolvedores Linux e vendedores de software open source,
nós temos sido capazes de integrar estas ótimas características dentro do SO:


  • A base do sistema é construída do zero.
  • Ferramentas de pacotes vem do Slackware (installpkg, removepkg).
  • Ferramentas de ataque vem do Red Hat.
  • Reconhecimento do Hardware Kudzu do Red Hat.
  • Scripts de início do Red Hat.
  • Mozilla do Netscape Ltd.
  • Open Office do Sun.
  • Hwsetup do Knoppix.
  • Sax2, Yast2 do SuSE.
  • KDE 3.3.
  • Ferramentas de APT do Debian.
  • Synaptic da Conectiva.



Q. Como construir seu próprio pacote Yoper?

A. Esta questão tem duas respostas. Para aqueles que querem instalar novo software, nós temos um rápido
crescimento com alto desempenho. Estes são binários compilados para i686 não compatíveis para i386.

Para pessoas que querem criar seus próprios pacotes Yoper, pode ser encontrado em nossos forums
um guia do compilador.

Yoper concentra-se sobre:

  • Velocidade e estruturamento.
  • Flexibilidade, beleza e credibilidade dos GUI.
  • Integração dentro de ambientes existentes.
  • Estabilidade e velocidade.


e muito mais ... para vocês! Nossos usuários! A comunidade Yoper continua promovendo suporte de graça via
nossos foruns e documentação Wiki. Os membros do Time Yoper e usuários dedicam e voluntariam seu tempo
livre ajudando desde os menores até os mais árduos desafios!

De centenas de cartas e emails nós temos recebido e certamente visto que nós temos realizado o que
nós temos liberado para realizar: velocidade e beleza. Já a primeira conversão comercial para a maior
competição de sistemas operando legalmente para Yoper estão sendo realizados na Nova Zelândia.

Finalmente nós queremos agradecer você por carregar e tentar o Yoper e nós ficamos felizes em ver nosso
SO desktop aceitável com tanto sucesso pela larga escala de usuários.

Yoper é uma Marca Registrada do Yoper Limitada.

Se você tem alguma questão, contribuição ou sugestão de correção, por favor envie para docs@yoper.com.br
ou use o Yoper foruns.

Para contatos de negócios e informação de desenvolvimento customizado por favor envie para vendas@yoper.com.br

Fonte: http://www.yoper.com.br/faq.html

Ensol 2.0 contará com a presença do JHON MADDOG


Bom dia caros leitores,

venho falar a vocês sobre um evento sobre software livre 'ensol 2.0' encontro de software livre da paraíba que neste ano conta com a presença do jhon maddog, que com sua simpatia e humildade recebeu a todos que vieram de todas as partes do brasil para tirar fotos e conversar com ele.

O Ensol 2.0 contará ainda com a presença dos seguintes palestrantes:

Jon "maddog" Hall,

Anahuac de Paula Gil,

Guido Lemos,

Julio Cezar Neves,

Karlisson de Macêdo Bezerra,

Paulino Michelazzo

Rodrigo Padula,

Sulamita Garcia,

Para quem não o conhece acesse o link abaixo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jon_Hall

Bom espero que amanhã eu consiga falar com ele 'em inglês' pois se der certo eu faço uma entrevista com o jhon maddog especialmente para o nosso blog.

É isso ai.

Abraços e

Saudações livres

site do ensol: http://www.ensol.org.br